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Casa Abrigo de Maceió – Viva Vida: um refúgio seguro para mulheres vítimas de violência e em risco de morte.

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Em 2023, foram acolhidas 26 mulheres no Viva Vida. Foto:Jonathan Lins/Secom Maceió

A Casa Abrigo de Maceió – Viva Vida tem desempenhado um papel fundamental na sociedade ao auxiliar mulheres vítimas de violência doméstica e familiar que se encontram em situação de risco iminente de morte. Sob a responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Social, Primeira Infância e Segurança Alimentar (Semdes), a instituição tem buscado cada vez mais reintegrar, proteger e apoiar essas mulheres.

No ano de 2023, a unidade acolheu 26 mulheres em busca de um local seguro para ficar. O serviço de acolhimento institucional do Viva Vida é completamente sigiloso e oferece suporte às vítimas de violência que não possuem um local seguro para se abrigar. Uma das exigências para o acolhimento é a formalização de um Boletim de Ocorrência (BO) contra o agressor. Após a denúncia, as mulheres maiores de 18 anos são encaminhadas por serviços especializados para a Casa Abrigo. Além disso, crianças de até 14 anos também são acolhidas juntamente com suas mães.

Ao chegar na unidade, as mulheres passam por atendimentos com assistentes sociais, psicólogos, advogados e educadores sociais. Essa equipe multidisciplinar busca fornecer os encaminhamentos necessários para que a vítima possa reconstruir sua vida. Através do Plano Individual de Atendimento (PIA), são traçados os passos necessários para que a mulher encontre um novo começo, desde a retirada de documentos até a possibilidade de acesso ao auxílio moradia.

Segundo a coordenadora do Viva Vida, Emanuelly Oliveira, é de extrema importância que mais pessoas tenham conhecimento sobre esse serviço de acolhimento apropriado para as mulheres vítimas de violência. O abrigo vai além do simples acolhimento, pois busca traçar junto com as vítimas um novo projeto de vida, visando romper o ciclo de violência e proporcionar um recomeço.

Para denunciar casos de violência, a mulher pode ligar para o Disque 180, onde receberá apoio e orientações sobre os próximos passos a serem tomados. A denúncia é encaminhada para uma entidade local, como a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que oferecerá suporte jurídico e encaminhará a vítima para os demais serviços de atendimento e acolhimento, conforme previsto na Lei Maria da Penha.

Caso não haja uma delegacia especializada na região, a vítima pode procurar uma delegacia comum, onde terá prioridade no atendimento. Em situações de flagrante de ameaça ou agressão, a vítima também pode ligar para o número de emergência 190 ou dirigir-se a uma Unidade Básica de Saúde (UBS), onde receberá orientações sobre os encaminhamentos adequados.

O Viva Vida conta com a parceria de órgãos como a Defensoria Pública, o 4º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e o Ministério Público Estadual (MPE), visando fortalecer o apoio e a proteção às vítimas de violência doméstica. Em 2023, o abrigo acolheu 26 mulheres, evidenciando a importância desse serviço para a sociedade maceioense.